Tillandsia duratii Var. Duratii Visiani foi nomeada em homenagem a um italiano de nome Durat que foi a primeira pessoa a cultivar esta espécie na Europa. Cresce como epífita, principalmente nas áreas mais secas do oeste da Bolívia, leste do Paraguai e norte da Argentina, área conhecida como o Grande Chaco. É também abundante no sopé dos Andes da Argentina e sul do Brasil. Em termos de números e de habitats, a Duratii é uma das espécies mais bem sucedidas de Tillandsias. Ocorre em altitudes que vão de duzentos a três mil e quinhentos metros acima do nível do mar. As Tillandsias Duratii são caulentes. As folhas são longas estreitamente triangulares. Elas são densamente cobertas de tricomas cinzentas. O aspecto mais interessante desta espécie, além de seu pico de flor magnífica, é a forma notável, em que as folhas ficam bem recurvas. Na natureza, a Duratii quase sempre depende dessas folhas recurvas de apoio crescente. Como os mais velhos, as folhas inferiores morrem em volta e ressecam, diminuindo em cachos apertados em torno de um galho ou ramo que lhe for conveniente. A planta se desenvolve para cima junto com a árvore hospedeira que abre caminho através das folhas e galhos para manter a sua posição de exposição ao sol. Muitas vezes a Duratii chega a cobrir grande parte de uma árvore, assemelhando-se ao ser vista de longe com um bando de garças brancas em repouso. Inflorescência – As hastes florais da Duratii se desenvolve por vários meses após o que produz flores lilases muito perfumadas que perduram por mais de um mês. As pétalas são lilás e a garganta da corola é branca. Pelo tamanho da planta, a forma e a durabilidade em combinação com o tamanho das flores, fragrância e longevidade de seu ciclo de floração, as Tillandsias Duratii estão entre as jóias florais da floresta. Poucas espécies são tão fácies de cultivar como as duas formas de Duratii. Elas prosperam sob uma ampla gama de luz, água e condições adversas de temperatura.